fbpx

Investir em leilão em 2022: Tudo o que você precisa saber

LEILÃO JUDICIAL, O QUE É, QUEM PODE PARTICIPAR E COMO FUNCIONA

É fato que leilão judicial é algo atrativo para muitos, as chances reais de comprar casas ou bens móveis por um valor abaixo do mercado são tentadoras, principalmente se o interessado possuir uma boa reserva financeira. Além disso, quase todas as pessoas já ouviram falar de leilão, seja por um amigo, alguém da família, alguém do trabalho, ou até mesmo pela televisão. Contudo, nem todos sabem como realmente funciona ou o que fazer para participar de algum leilão judicial.
Geralmente as pessoas têm uma visão simplória sobre o que é leilão judicial, isso acontece por acharem que é algo complexo demais para aqueles que não fazem parte do mundo jurídico. Entretanto, esse assunto não é nenhum bicho de sete cabeças e pode ser mais simples do que muitos imaginam, e até pode virar uma fonte de renda para os que se interessarem.
Porém, antes de pensar em investir nesse ramo ou adquirir algum bem de leilão judicial, devemos entender o que é, quem pode participar e como funciona.
Primeiramente, vale ressaltar que, mesmo sendo uma das dúvidas mais frequentes, a resposta para quem pode participar dos leilões judiciais é simples: qualquer pessoa física ou jurídica e maior de idade pode participar do leilão, inclusive o próprio credor.
No entanto, é importante destacar aqueles que não podem participar dos leilões judiciais, sendo o devedor, alguém a mando do devedor, tutores, curadores, testamenteiros, advogados das partes, administradores, liquidantes, mandatários, quanto aos bens confiados à sua guarda e responsabilidade.
Também não pode participar o juiz, membro do Ministério Público e da Defensoria Pública, escrivão, chefe de secretaria, demais servidores e auxiliares da Justiça, o leiloeiro e sua equipe.
Após entender quem pode e não pode participar do Leilão Judicial é importante compreender que o Leilão judicial nada mais é do que um evento promovido pelas justiças, seja na esfera Estadual, Federal, do Trabalho ou, Eleitoral, onde é deferido por um Juiz a venda de algum bem do devedor, para pagar seu débito com o Credor.
Mas não basta que alguém esteja em débito com outra pessoa para que seja declarado a perda do bem, é necessário que ocorra o processo de conhecimento, onde serão produzidas as provas, discutido quem tem direito a receber, se a dívida é líquida e certa, tudo isso para que o juiz determine a sentença.
Após a sentença determinando a penhora dos bens eles irão para o chamado “leilão judicial”, mas somente os bens que bastarem para a quitação do débito com o credor. Geralmente o leilão judicial ocorre em duas datas, sendo que inicialmente o bem será ofertado pelo valor da avaliação realizada no processo e, caso não seja arrematado, terá início o segundo leilão, esse segundo leilão geralmente gira com um desconto em torno de 50%, e é neste momento que muitos interessados veem uma boa oportunidade para comprar no Leilão.

 

COMO ADQUIRIR UM BEM DE LEILÃO?

Primeiramente faça uma busca na internet de leilões na região que deseja investir. Uma forma de pesquisar leilões judiciais em sua região de interesse é acessando o marketplace www.leiloesjudiciais.com.br lá você encontra leilões em todo o Brasil onde pode fazer filtros de regiões de interesse e tipo de bens. Após a escolha do bem você é direcionado ao site do leiloeiro franqueado, onde poderá ler todas as regras, edital e se habilitar para participar do leilão.
Por fim, após ter arrematado o bem, para que o comprador do leilão tome posse do imóvel ou pegue o bem arrematado, é necessário que ele esteja com os documentos e o mandato de entrega, em caso de bens móveis, ou carta de arrematação, no caso de imóveis. Após a juntada da documentação ele precisará comparecer na localidade que o bem está guardado e apresentar a documentação para o responsável do bem arrematado. Caso haja dificuldades para tomar posse ou o possuidor do bem não queira cooperar é necessário que avise ao juiz imediatamente.

 

LEILÃO COMO INVESTIMENTO, ENTENDA:

Agora que entendemos como funciona o leilão judicial, não podemos deixar de falar que existe a possibilidade de tornar o leilão em um investimento. Sim, existe a possibilidade de aumentar os seus ganhos com esse ramo.
É fato que existe um recente aquecimento no mercado para aquisição de imóveis em leilão, juntando o crédito barato, alta liquidez dos investidores, baixa rentabilidade de investimentos bancários e muitos endividados, torna-se cada vez mais convidativo esse ramo de investimento.
No entanto, é necessário ficar atento a todos os detalhes possíveis antes de decidir transformar os leilões em uma fonte de renda, para que não saia no prejuízo.
Sendo assim, para investir em leilões é necessário estar sempre atento aos detalhes, buscar uma gestora confiável e com um site seguro. Além disso, é importante analisar suas finanças e seu orçamento, para que possa dar certo.
Por mais que essa categoria de investimento apresente baixos riscos para ambas as partes envolvidas, é importante estar sempre atento ao edital do evento, para que não haja nenhum problema no percurso.

POR QUE INVESTIR EM LEILÕES DE IMÓVEIS?

Primeiramente, vale lembrar e destacar que todos os tipos de imóveis podem ser encontrados em leilão, pode ser terrenos, casas, apartamentos, galpões, entre outros, o que logo de cara é bem atrativo para quem quer investir e acaba tendo um mercado bem amplo de possibilidades.
Segundamente, gera oportunidades de alta rentabilidade, além de que ter um patrimônio físico em imóveis é uma das opções mais seguras e rentáveis de investimento.
Além disso, quando iniciou a pandemia ela jogou o preço dos imóveis lá embaixo, contudo, com a vacina e a abertura da economia, o mercado imobiliário voltou com tudo. Ou seja, você pode aproveitar a desvalorização do mercado imobiliário e arrematar imóveis ainda mais baratos.