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Tudo que você precisa saber sobre CDB pós e CDB Pré

CDB pós e CDB Pré.

O CDB (Certificado de depósito bancário) é um investimento bem comum no mercado. A rentabilidade do CDB pode variar, sendo que as mais comuns são;
Prefixadas

Pós-fixadas

Mas qual dessas rentabilidades escolher? Qual é a melhor? Vamos analisar tudo isso e verificar qual é a melhor rentabilidade para diferentes cenários.
Pós-fixados
A rentabilidade pós-fixada é aquela mais comum entre os CDB. O DI ou CDI (Certificado de depósito interbancário) é a forma de rendimento mais comum desses papéis.
O DI ou CDI nada mais são do que uma taxa que segue de perto a taxa Selic (taxa básica de juro). Sendo assim, quando há alterações na Selic, a taxa DI acaba sofrendo alterações de forma proporcional.
Os bancos maiores, como Itaú, Bradesco, Santander, Banco do Brasil e Caixa oferecem mais o CDB pós-fixado.
Ao menos, é esse CDB que tem mais atratividade no grande público. A rentabilidade mais comum é de 100% do DI. Olhando o mercado como um todo, o 100% do DI é um rendimento compatível, ainda mais quando o título tem liquidez diária.
O que isso significa? Com a liquidez diária o investidor pode resgatar o valor quando bem entender. Não há obrigação de resgatar somente no vencimento. Você pode resgatar os valores antes sem precisar aguardar.
Podemos dizer que a liquidez e rentabilidade são dois pontos que acabam se influenciando quando o assunto é CDB.
Para conseguir rendimentos maiores, você provavelmente terá que renunciar à liquidez para conseguir ganhos maiores.
Inclusive, títulos pós-fixados são negociados com liquidez restrita ao vencimento, mas com porcentagens do DI maiores.

Liquidez no vencimento e rentabilidade maior

Existem bancos que oferecem CDB com 140% do DI mas com vencimento restrito ao vencimento em 2 anos.
Ou seja, o investidor precisa permanecer no papel por dois anos e aí, o título vencerá e o dinheiro estará liberado junto dos rendimentos auferidos.
Querendo ou não, 140% do DI, é uma boa rentabilidade. Se você pensar que 100% do DI é algo na média do mercado, os 40% a mais são um belo de um acréscimo.
Quando os títulos pós-fixados são uma boa?
Investir em títulos pós-fixados pode ser uma boa quando existe uma expectativa de alta na taxa de juro. Se a Selic subir, é bem provável que o DI vá subir também.
Se hoje nós temos uma Selic em 2% ao ano, o DI também está em valor similar, talvez um pouco menor.
Se a Selic for para 3%, por exemplo, o investidor que comprou o CDB pagando 140% do DI, provavelmente terá uma rentabilidade de 2,8% passando para 4,2%!
É claro, se a expectativa for inversa, de queda do juro, aí o investimento em pós-fixadas não parece ser uma boa ideia. Se o juro cair para 1% ao ano, a rentabilidade que era de 2,8% passará a 1,4%.

Pré-fixados

De um lado nós temos taxas pós-fixadas do outro nós temos as pré-fixada. Atualmente os títulos prefixados estão chamando bastante atenção, ainda mais quando nós olhamos as rentabilidades oferecidas.
Como já mencionado nos títulos pós-fixados; quanto mais longo for o vencimento maior será a rentabilidade do papel.
Então ao ver título com vencimento para 10 anos, os rendimentos dos papéis podem chegar até 10% ao ano!
As taxas prefixadas mais utilizadas no mercado são;
Juro prefixado
IPCA mais taxa de juro prefixada
Os papéis com taxa de juro prefixada geralmente oferecem taxas de rendimento maiores do que os outros papéis, uma vez que havendo alterações no juro (taxa Selic) ou na inflação (IPCA) não haverá alteração nos títulos.
Por exemplo; A taxa Selic hoje está em 2% ao ano, mas se ela for a 15% ao ano, um título que é prefixado em 10% ao ano, terá uma rentabilidade abaixo do mercado. Sendo que dependendo do vencimento do papel, o investidor ficará posicionado em tal título por muito tempo.
Ao investir em papéis prefixadas de longo prazo, você fará uma “aposta”. Caso o juro permaneça no chão, você terá rendimentos maiores, se o juro for para cima, você corre o risco de perder dinheiro (para a inflação ou para os juros praticados no período posterior).
Uma solução para evitar esses problemas, mas assegurando um juro real, é investir em CDB atrelado ao IPCA com juro prefixado.

CDB mais IPCA com juro prefixado

Desse modo, mesmo que a inflação venha a subir muito, o CDB pagará a inflação mais uma taxa de juro prefixada.
Teoricamente, quando a inflação sobe, o juro (Selic) sobe junto. Isso acontece porque o banco Central tenta impedir que a inflação venha a “sair do controle” através do aumento do juro.
Se você gostaria de comprar um CDB com vencimento mais longo, mas não quer correr riscos com relação a inflação, o CDB indexado a inflação mais juro prefixado é uma boa.
Lembrando que todos os CDB aqui mencionados, prefixados não contém liquidez diária, por exemplo.
Por se tratar de títulos com juro prefixado, sendo que o juro é maior do que as taxas praticadas no momento (diária) a liquidez é restrita.
Para aqueles que gostariam de investir em CDB prefixado, no intuito de aproveitar taxas mais atraentes, uma boa é investir em papéis com o vencimento mais curto.
De repente de no máximo 2 a 3 anos. Por mais que haja o Fundo Garantidor de Crédito cobrindo tais papéis, não é interessante deixar tudo por conta do FGC.
Procure pesquisar e evitar o investimento em instituições pouco sólidas. Principalmente se o eu objetivo é investir em CDB com rendimento maior e com mais tempo de vencimento.

Melhor momento para investir em prefixados

A melhor hora é quando as taxas de juro estão caindo. Quando a Selic está em queda, as taxas prefixadas vão iniciar um movimento de queda.
Ou seja, a taxa de hoje provavelmente será maior do que a de amanhã. Assim, se você assegurar uma boa taxa agora, é bem provável que os ganhos ao longo do seu investimento sejam muito bons comparados a média do mercado (que estará em queda).